No ano 49 a.C. precisamente no mês de janeiro, Caio Júlio César tomou uma decisão que mudou para sempre os caminhos de Roma. Alea jacta est. O curso d´água marcava a divisa entre a província da Gália Cisalpina e o território da cidade de Roma (posteriormente, a província da Itália). Uma vez percorrido o Rubicão, Júlio César sabia que não teria volta. Foi uma declaração de guerra civil contra Pompéia, que detinha poder sobre Roma.
E a sua coragem lhe rendeu o que viria a ser o Império Romano
Atravessar o Rubicão é uma metáfora de se lançar ao desconhecido com vigor e sedento de novas conquistas. A passagem do Rubicão é usada para exemplificar as mudanças que acontecem com crianças aos nove anos de idade.
Por volta desta época, a criança começa a ver pai e mãe não mais como exemplos da perfeição idolatrada, mas seres imperfeitos, não tão bonitos, não tão absolutos.
E aí dá aquele medo do desconhecido, aquela vontade de voltar a dormir na cama dos pais e não ter que se preocupar com absolutamente nada, ao mesmo tempo em que somos tomados por uma curiosidade eterna que nos impulsiona a seguirmos o nosso curso. Alea jacta est.
Mas não é só no universo infantil que vencemos o Rubicão. Por quantas vezes em nossa existência realizamos essas travessias?
Mergulhar no improvável é uma essência da alma humana.
Existe uma fase da vida ainda mais instigante, quando nos permitimos mergulhar novamente em águas já conhecidas, contudo com um olhar totalmente inusitado.
Atravessar o Rubicão é uma metáfora de se lançar ao desconhecido com vigor e sedento de novas conquistas. A passagem do Rubicão é usada para exemplificar as mudanças que acontecem com crianças aos nove anos de idade.
Por volta desta época, a criança começa a ver pai e mãe não mais como exemplos da perfeição idolatrada, mas seres imperfeitos, não tão bonitos, não tão absolutos.
E aí dá aquele medo do desconhecido, aquela vontade de voltar a dormir na cama dos pais e não ter que se preocupar com absolutamente nada, ao mesmo tempo em que somos tomados por uma curiosidade eterna que nos impulsiona a seguirmos o nosso curso. Alea jacta est.
Mas não é só no universo infantil que vencemos o Rubicão. Por quantas vezes em nossa existência realizamos essas travessias?
Mergulhar no improvável é uma essência da alma humana.
Existe uma fase da vida ainda mais instigante, quando nos permitimos mergulhar novamente em águas já conhecidas, contudo com um olhar totalmente inusitado.
E simplesmente você se dá conta de que ipês amarelos florescem no inverno, o que torna esta estação do ano mais afável. E que o céu é de um frio azul, mesclado com um carmim dissoluto em uma névoa distante. Nas estradas, a poeira e o intenso vermelho das queimadas.
E nesta minha sexta travessia, músicas esquecidas nas gavetas apuram seus tons e antigos poetas pedem para serem revisitados.
Com certeza já não mergulho neste rio tão afoita como a menina de outrora, porém, o olhar das (re)descobertas forjam em mim sentimentos mais profundos que me permitem alcançar a outra margem com uma singularidade silenciosa.
Oi Malu,
ResponderExcluirgostei mt da iniciativa do seu blog: as belas fotos, os dizeres e, também, da breve nota sobre um período da história que me é tão agradável ao coração, que é algo sobre a Antiguidade... Ajustando o blog do Aleph, penso que poderá enriquecê-lo também...
Abço,
Paulo.
Menina, acho que ainda tenho nove anos ou síndrome de Julio Cesar, porque a cada dia me sinto atravessando o Rubicão. As vezes me dou bem, as vezes não.
ResponderExcluirNisso tudo uma só certeza, ai que saudade dos meus nove anos!!!
Bjokas
Estava pensando nesse tema esses dias... O maior impecilho das nossas travessias é o medo. E, quando se trata de relacionamentos, é preciso encarar que eles não são consórcios - investimentos com retorno garantido -, mas apostas. Então, com a força da fé e da esperança, continuemos as travessias e apostando na felicidade.
ResponderExcluir*Esse é o melhor post que li por aqui!
Abs do seu amigo Ademir
Li isso e fiquei sem palavras - o que é raro no caso de uma tagarela como eu, rs.
ResponderExcluirPor um tempo, não soube o que dizer. Talvez eu deva dizer apenas:
LINDO, Malu. Eu não conhecia essa expressão. Agora, me lembrarei dela pra sempre. Atravessando o Rubicão de ano em ano, perdendo cada dia mais o pouco que me resta de inocência, de abençoada ignorância. É o preço do conhecimento.
Beijão...