pintura de juliane mercante |
No meio de uma improvável tarde quente em um fim de inverno,
o vento norte revela os primeiros sinais da primavera.
Folhas secas invadem a varanda do quarto
Na cama, dois amantes entregues à própria sorte.
Não mais uno. Dois corpos.
Distantes, quadro de um instante após o ato.
O calor, a boca seca. Sono intenso. Cheiro bom no ar.
Lá fora o vento chama
Cá dentro as almas descansam
Embora os uivos insistam em penetrar os ouvidos, simplesmente não há forças.
Uivo bom
Vento de pipa
Corpos salgados
Sorriso na boca
Olhos cerrados
Esse Vento de Pipa é uma canção para esses amantes que descansam 'salgados' e felizes. Lindo poema. Beijos, felicidades e a paz!
ResponderExcluirLindo poema Malu.
ResponderExcluirUm balancinho bom...
ResponderExcluirUm poetar suave e tão agradável!
Um verdadeiro carinho na alma!
Agradeço a visita a minha Fábrica e aproveito para dizer que foi um doce achado este blog teu!
Beijos mágicos!
Fabricante de Sonhos
(Twitter: @millaborges)
Oi Malu tudo bem? Obrigada pela visita em meu blog.
ResponderExcluirEstou adorando seus artigos,beijinhos tenho que terminar de ler.
luci
Um belo poema com um sofisticado erotismo.
ResponderExcluirabração e boa sorte!
:-)
"O sábio envergonha-se dos seus defeitos, mas não se envergonha de os corrigir"
(Confúcio)
Oi "Anônimo", obrigada pela dica e pelo carinho. Se quiser continuar o tema sobre Confúncio, agradeceria que me escrevesse um e-mail.
ResponderExcluirMalu