Uma relação de pais e filhos construída pelo significado do gesto |
O termo foi a melhor definição encontrado por Nina para descrever o envolvimento da criança no contexto familiar.
Responsável por cursos de formação de professores e cursos de acolhimento para pais, Nina desenvolve estudos sobre a participação efetiva da criança nas tarefas diárias do mundo que a cerca.
Após a segunda guerra, as crianças começaram a ser percebidas de outra maneira em seus lares. Pela primeira vez elas foram ouvidas.
Dentro deste cenário, a humanidade iniciou um processo de valorização e de preservação da infância. Assim, o combate ao trabalho infantil passou a ser um dos pilares dessa nova visão de mundo.
“A educação pedagógica está se especializando na infância, tendo esta fase como um momento importante do ser. Porém, tudo tem o seu efeito colateral. Não sabemos como lidar com esta criança”.
Para a educadora, o cuidar da infância nos dias de hoje resumiu-se ao entretenimento do tempo infantil. “Não podemos preencher a vida de alguém, se esse preenchimento não tiver um sentido, um significado do ato”.
Ou seja, colocar o seu filho em aula de inglês, informática, judô, balé e futebol é realmente preencher a vida dele? Ou será que estamos apenas cumprindo agendas para ocupar nossos filhos enquanto fazemos coisas mais importantes e não sabemos o que fazer efetivamente com eles dentro do nosso tempo?
Qual é realmente o papel desta criança dentro da família?
Minha mãe, uma senhora de quase 77 anos, diz que proibir crianças de trabalharem é uma coisa muito burra. E aí vem todo o discurso de que ela cresceu trabalhando e que por isso ela aprendeu a gostar.
E não é que ela está certa? Aqui ninguém vai fazer apologia ao trabalho infantil em canaviais ou de vender balas nas esquinas. Mas e o trabalho dentro de casa, dentro do contexto familiar?
Colocar um caixote na beira da pia para que seu filho lave a louça enquanto você faz o almoço pode ser uma experiência muito gratificante para ambos.
E o que dizer da alegria indescritível de ver seu filho fazendo pequenos consertos com o pai ou fazendo um caramanchão no quintal?
Crianças aprendem com a imitação. E com o significado do gesto. É outra coisa que Nina me exemplificou muito bem quando conversamos.
Imagine agora que você está me vendo sentada em uma cadeira olhando para frente. O que eu estaria fazendo? Lendo um livro? Assistindo TV? Checando e-mails? Não é possível decifrar, não é mesmo?
E agora, se eu estiver mexendo os braços como a varrer ou a pintar ou fazendo a massa de um bolo? Mais fácil imitar esse gesto, não?
O que a revolução pós Segunda Guerra nos ensinou é a preciosidade da infância. Agora, vemos uma adolescência e uma juventude com um sentimento de não pertencimento familiar.
Nós pais as ensinamos a ficar distantes porque não eram necessárias. E agora, quem não é mais necessário?
A maternidade nos ensina a duras penas que precisamos ceder. E como cedemos. Não é mais todo programa que podemos participar, quantos livros abrimos mão de ler, quantos filmes, quantas conversas.
Porém, os filhos não enxergam esses gestos. Eles enxergam às vezes que sentamos ao chão e brincamos com eles, os livros que lemos juntos, as vezes que andamos de bicicleta junto com eles, quando costuramos ou bordamos uma roupa especial para uma fantasia.
Ou seja, quando ocupamos o nosso tempo com o tempo deles em um tempo de vida viva juntos.
O que precisamos é reaprender a curtir cada momento no seu tempo, para preencher as nossas vidas e as vidas de nossos filhos de boas e eternas lembranças.
Malu, lindo texto! O tempo passa rápido demais, e saber usufruir cada momento é sabedoria. Beijos.
ResponderExcluirSabedoria que temos que aprender dia a dia, não é minha amiga.
ResponderExcluirbeijos,
Concordo com tudo, menos com a referência ao judô, no quel sou professor.
ResponderExcluirA Arte do Caminho Suave funciona como terapia também. Ajuda a criança a se relacionar em grupo, além de dar a ela a confiança necessária. O Judô é auto defesa e desenvolve junto a disciplina e o controle motor, dando o equilíbrio "mente e corpo". A criança se sente mais firme sobre os pés e respeita as regras do bom viver.. Nós judocas sempre afirmamos o seguinte: "Quem pratica judô se torna campeão para vida e também pode fazer qualquer outra arte marcial, A técnica desenvolvida por Jigoro Kano oferece base para isso.
Sei que muitas mães colocam o filho nas aulas de judô, mais para ficar livres por uma hora. Conheço muitas assim que não estão preocupadas se o filho vai, ou não aprender. Isso é lamentável. Porém, a "Arte" em si é de grande valia e responsabilidade.
Bjs.
Oi Guará, todas as atividades têm sua magia e encantamento e com certeza trazem ensinamentos à criança. seja o balé, o judô, a natação, o que for.
ResponderExcluirMas oferecê-las todas de uma só vez, montando uma grade de horários enlouquecidos aos pequenos, há sentido nisso?
Bjs,
Belas ideias para por em prática...
ResponderExcluirCLAP! CLAP! CLAP!
ResponderExcluirPalmas pra você Malu!!!!!
Que texto maravilhoso você colocou pra nós. Estas agendas de executivos estão matando a infancia destas crianças. Os pais estão, no geral, mais preocupados em preencher o tempo de seus filhos para que eles possam ter mais tempo para si, esta é a grande verdade. Mas se falarmos isso, corremos o risco de sermos apedrejados em praça publica.
A vida agitada de hoje, aliada ao consumismo, nos leva a cada dia ficarmos mais fora de casa em busca de recursos financeiros, para satisfazer os anseios criados pela nossa sociedade. E on nossos filhos? Como disse o Guará, aulas de artes marciais, dadas por bons professores, é bom que se diga, incutem nas crianças valores basicos, da convivencia, do respeito ao proximo, do saber ganhar e saber perder, da paciencia, da estrategia,e muitas coisas mais. O ingles, é necessario no mundo atual. Todas essas atividades são importantes, mas cada uma a seu tempo. Eles tem que ter o direito de serem crianças, de conviverem em familia, criando laços de afeto, de respeito, de disciplina, enfim, de valores familiares. A familia como instituição ainda é e sera sempre a melhor escola.
Isso da pano pra manga....
bjos
Malu, que texto!
ResponderExcluirMinha avó foi professora muitos anos, se formou em 1918, dizia o seguinte: trabalho de criança é pouco mas é de grande valia!
Ou seja se você pede a uma criança que, por exemplo, junte os pés de meias da família, ela se sente valorizadae útil, e é de grande vaia para a família por que alguém fez. Um trabalho leve e divertido.
Fui educada assim e eduquei minhasfilhas assim,e minha neta aos 7 anos é responsável por seu uniforme escolar e do escoteiro, ou seja depois de lavado e passado ela guarda e toda noite arruma na cadeira para o dia seguinte.Ainda faz outras pequenas coisas, não acho isso errado, mas como disse o Lufe vá a gente falar, acabamos apedrejados.
Uma vez eu ouvi de uma educadora, a respeito de mães que carregam a mochila do filho até a porta da escola,ela sempre perguntava para a mãe se ela iria carregar a mochila da vida para o filho. Essa é a grande verdade, crianças sem qualquer responsabilidade achando que o mundo gira em tornodo seu próprio umbigo.
Comentário enorme!!!!
bj carinhosos
Jussara
MALU
ResponderExcluircriancas de hoje, em dia, têm uma agenda cheia....De executivo.:E nao precisam disso...
Nunca tive isso..Minha mae criou 12 sem precisar disso.
Adoro seus textos
Olhoa, sim..eu fotografo modelos.
Mas, nop momento, tem surgido muito criancas e gestantes..
Acho que as criancas sao meu ponto forte...ou eu o delas.
bjs e dias felzies
Grace Olsson
Fiz um coment enorme e nao foi!
ResponderExcluirA postagem merece mto varios comentarios!
Sua mae esta coberta de razao. Trabalho é uma coisa, a fazer é outra. Nao entendo pq ter filho hj em dia, qd as mulheres nao querem "estragar o corpo" nem sentir "a dor do parto" nem amamentar nem educar.
Nossa sociedade esta se despersonificando, de autodestruindo e o inicio é la traz, na decisao de ter um filho.
Terceirizamos o cuidado desde sempre ate forever e nao entendemos a "ingratidao" dos filhos. Terceirizamos o parto, maranco uma cesarea, aleitando bovinamente, entregando a empregada para educaçao e depois para o bale, judo, jiu-jitsu e a aula que estiver na moda no momento. Afinal criança = ocupaçao e gasto.
Realmente mto triste.
Mas amei sua colocaçao. Li tudinho querendo saber o que mais e o que mais!
Bjks e parabens!
Fiz um coment enorme e nao foi!
ResponderExcluirA postagem merece mto varios comentarios!
Sua mae esta coberta de razao. Trabalho é uma coisa, a fazer é outra. Nao entendo pq ter filho hj em dia, qd as mulheres nao querem "estragar o corpo" nem sentir "a dor do parto" nem amamentar nem educar.
Nossa sociedade esta se despersonificando, de autodestruindo e o inicio é la traz, na decisao de ter um filho.
Terceirizamos o cuidado desde sempre ate forever e nao entendemos a "ingratidao" dos filhos. Terceirizamos o parto, maranco uma cesarea, aleitando bovinamente, entregando a empregada para educaçao e depois para o bale, judo, jiu-jitsu e a aula que estiver na moda no momento. Afinal criança = ocupaçao e gasto.
Realmente mto triste.
Mas amei sua colocaçao. Li tudinho querendo saber o que mais e o que mais!
Bjks e parabens!
Malu!
ResponderExcluirJá falaram acima e eu repito: Parabéns!
Sou da geração pós segunda guerra.
Criei meus filhos com a visão de que ser responsável se aprende desde cedo. Nenhum deles se queixou disso até hoje, muito pelo contrário.
E estou repetindo a fórmula com os meus netos quando ficam comigo.
Seu blog é uma gostusura. Fiquei lendo seus outros posts...todos ótimos!
Beijos para um lindo dia.
Astrid Annabelle
Malu , amiga que amo ler ...
ResponderExcluirTexto pra lá de sábio!
Nem vou comentar , apenas assinar embaixo.
BjO Imenso e um Dia de Sorrisos.
Creio que pequenas tarefas de ajuda ao pai ou a mãe, fazem a alegria da criança e a estimula, a gostar do trabalho e a ajudar aos outros. Uma coisa que não se pode desprezar em hipótese nenhuma é o bom exemplo, pois a tendência da criança é segui-lo. O diálogo franco e de acordo com a idade de cada criança é um outro ponto, creio importante.
ResponderExcluirBeijos.
Eu - "bingo no tema querida Malu"
ResponderExcluirMeu Contrário - "bingo no texto e nas imagens..."
Minha Alma - "sabe Malu que cheguei a dizer ao Rogério que pena ele não ter sido avô aos 30 anos de idade? Enfim, coisas malucas que as almas dizem quando olham o que os país fazem e dizem..."
Concordo com você nesse ponto. Utilizar a criança para ficar "a toa" é absurdo e sem propósito. Já percebi muitas mãe, principalmente, que fazem isso. Deixam o filho no treinamento e dizem vão "ali" rapidinho e já voltam. Professor de esportes, ou qualquer outra atividade não pode assumir essa responsabilidade. Pode acontecer algum acidente com a criança e cadê o responsável que não esta presente e, dessa forma fica mais fácil culpar o professor de negligência.
ResponderExcluirEu particularmente não gosto de dar aulas para menores de 13 anos. Digo sempre que sou professor de judô e não babá. Pode parecer grosseiro, mas é uma forma de educar alguns pais também.
Bjs.
Oi Lufe,
ResponderExcluirRealmente dá pano para manga. A proposta de crianças necessárias é muito trabalhosa. Mas acredito que é o melhor caminho para a construção de uma humanidade melhor em nosso planeta.
Bjs,
Jussara, querida. Sua vó é uma sábia. E com que alegria os pequenos ajudam quando se sentem valorizados no processo familiar!
ResponderExcluirEles chegam a desligar a tv e os jogos eletrônicos por aqui só pelo prazer de consertar alguma coisa ou fazer um bolo na cozinha.
Como dizem, o melhor brinquedo do filho, sempre será os pais.
Bjs,
Grace, crianças precisam estar um pouco limpas, um pouco alimentadas e muito amadas. Para brincar, nada melhor do que caixas de papelão. Dela surgem infinitas brincadeiras e constroem adultos criativos.
ResponderExcluirGostei muito de saber mais da sua atuação fotográfica. Suas fotos são belíssimas.
Bjs,
Dydy, essa mudança de consciência é lenta e muitas vezes pontual. Mas acredito que ela virá.
ResponderExcluirBeijos, amiga.
Oi Astrid. Pois é, o mundo atual está carecendo da sabedoria dos avós. Avós que ensinem a bordar, a costurar, a construir casa na árvore e carrinhos de rolimã. Com tanta riqueza assim, teremos filhos e netos muito mais felizes em sua existência.
ResponderExcluirObrigada pelo carinho ao comentar sobre meus textos. Me sinto horada com seu feed back.
Bjs,
Olá Élys, e não se trata de fazer a criança de servo para buscar isso ou aquilo. trata-se de realmente valorizar o espaço dela dentro da família.
ResponderExcluirNossa, como elas ficam felizes e como nós nos modificamos diante dessa experiência !
Bj,
Rogério, hoje senti que fui visitada por três?? rss
ResponderExcluirEntão, respondo a todos vocês com uma famosa frase de Nelson Rodrigues ao responder sobre que conselho ele daria à juventude? "Envelheçam!"
Bjs,
Oi Guará ! Este é o ponto! Eu sou adepta do rodízio de atividades para que a criança descubra algo que realmente queira e leve à diante.
ResponderExcluirÉ bom aprender línguas, é bom praticar esportes. Então, que tal deixar um tempo livre para assistir um filme com seu filho em inglês e irem todos juntos andar de bicicleta?
Como disse a Dydy, no mundo atual as pessoas andam terceirizando a maternidade/partenidade.
O parto virou cesária
A amamentação é artificial
A educação fica para a escola
E as atividades extras ficam na responsabilidade dos instrutores de cada modalidade.
Que hora resta para ser pai??
bjs,
Oi, Malú!
ResponderExcluirQuanta verdade inserida em seu bonito texto!
Eu mesma me culpo hoje por não ter inserido meu filho em ajudas domésticas. Nem mesmo ao supermercado o levava, achava que iria se chatear, só o obrigava a arrumar os brinquedos no final do dia e fazia isto junto com ele, mas nunca fez trabalho doméstico em casa.
Agora, tento resgatar isso, pedindo vez ou outra para arrumar seu próprio quarto ou colocar uma mesa para o jantar, mas reclaaaaaaaaama. hehe
um abraço carioca
Oi Malú. Abri minha caixa de mensagens e como sempre lotada. Procuro e-mails importantes p/ ler e fui logo abrindo o seu por saber que algo de bom viria. Que lindo! Que grande ensinamento! Parabéns! Tomei a liberdade de enviar a amigos, pais, que com certeza ganharão muito com isso. Grande beijo.Laila
ResponderExcluirMalu, excelente texto! esse aprendizado realmente deveria ser ensinado desde pequenos...outro dia mesmo eu falava sobre isso com meu marido...não tem nada demais numa criança ajudar nos afazeres. Aqui no Brasil não temos esse hábito e é realmente um modo de "estar junto" em vez de sentar em frente à Tv todo mundo mudo e hipnotizado pela telinha...beijos,
ResponderExcluirLavar e passar a minha roupa, a minha louça, arrumar minha cama, minha casa, cuidar de mim! Quanta satisfação adiada, que só descobri depois da saída da casa dos meus pais e do fim do primeiro casamento... Mas não abri mão de dar o primeiro banho no Gustavo, ainda na maternidade. E anos depois, ao arrumar a cama dele com ele, o lençol transformava-se em rede de pesca, e ele, no peixe que eu não conseguia nunca pescar e que, orgulhoso, em seguida me ajudava a esticar o lençol. E assim, tarefa e brincadeira, dever e prazer, transformavam-se em só registro. Se não podemos fazer tudo que gostamos, é um privilégio gostar do que fazemos. Obrigado, Malú! Zé Claudio, meio irmão/amigo por inteiro da Laila.
ResponderExcluirOi Beth, vá tentando. Talvez ele agora precise de afazeres com mais responsabilidades para se sentir desafiado e motivado. Quem sabe?
ResponderExcluirBjs,
Laila, que delícia ver a sua mensagem. Obrigada pelo carinho.
ResponderExcluirEstamos todos com saudades. Vê se aparece.
Bjs,
Glorinha,
ResponderExcluirO exercício lá em casa é desligar a TV !
Bjs,
irrepreensível texto. Completo e oportuno.
ResponderExcluirOlá Zé, Seja muito bem-vindo ao meu cantinho. Sirva-se à vontade de absinto e delire nessas divagações.
ResponderExcluirVou adorar dividir experiências com um exímio pescador de lençóis.
Um grande abraço,
Olá Malu,
ResponderExcluirVim agradecer o seu carinho sobre a blogagem coletiva. Eu adoro participar destas coisas e fiquei alegremente surpreendida.
Eu assino embaixo de tudo que escreveu. Eu cresci fazendo tarefas domesticas juntos com todos os meus irmãos mais velhos. Todos tinham obrigações desde cedo (confesso que algumas até pesadas para a idade, mas enfim). Não morremos por conta disso.
Claro que requer bom senso, mas eu que sou pretendente ao cargo de mãe nos proximos anos, espero ter meus filhos sempre junto de mim, participativos, aprendendo que,dentro das possibilidades deles, podem ajudar a tirar e por a mesa, guardar seus brinquedos, observar e até ajudar enquanto a mae prepara algum alimento na cozinha. A criança é útil e elas gostam disso. Pena que alguns pais, querendo ser tao bons, criam pessoas sem senso de repsonsabilidade, coletividade, enfim.
Amei o texto.
E espero mesmo ser uma boa mãe. Os conceitos eu tenho com firmeza, agora precisamos ir a prática não é mesmo? Mas na observação já se aprende bastante e eu tenho 9 exemplinhos em casa (sobrinhos) e por incrível que pareça, aqueles que "nao fazem nada" e "tem de tudo" são os piores, mal educados e ingratos com os pais.
beijos
Malu, sabe que esse sempre foi o meu pensamento nº 1 com relação a meu filho?
ResponderExcluirQuerer que ele guardasse boas lembranças da infância.
Acho que eu mesma senti um pouco de falta delas. Não porque tive uma infância ruim. De jeito algum.
Mas foi insípida no calor familiar.
Exatamente nisso que vc tão bem descreve. Momentos compartilhados.
Fundamentais.
E sabe? Pelo que escuto do meu filho hoje, aos 14 anos, acho que até consegui...rsrs
Adorei seu post, como sempre. ;)
Beijão querida
Pois é Lu,
ResponderExcluirVocê com sua experiência já percebeu. Dá trabalho, muito trabalho. Mas eu acredito que o acolhimento familiar diário, aquelas horas dedicadas ao brincar e ao fazer juntos, resultam em filhos mais amorosos e com maior senso de responsabilidade com o planeta.
Bjs,
Oi Regina, um filhote de 14 anos, em pela adolescência e você já percebe isso, que maravilha de coleita você está fazendo por aí, minha amiga.
ResponderExcluirFico feliz em saber que estou no caminho certo.
Beijo grande,
Oi Malu...
ResponderExcluirLendo o seu texto me lembrei do meu pai no quintalde casa tecendo uma rede de pescar e eu em silêncio ao seu lado prestando atenção.Lembrei da minha mãe confeitando meu bolo de aniversário e de quando ela me ensinou a fazer crochet.
Me lembrei também do dia que minha tia me ensinou a passar a linha na agulha da máquina de costura e costurei uma roupinha de boneca.
Me lembrei de quando meu tio fez um desenho de um jarro na máquina de escrever e como foi fácil as aulas de datilografia porque eu já havia brincado muito em uma quando era criança.
Ah... quantas lembranças boas seu texto me trouxe.
Beijos...
"Se chovesse felicidade, eu lhe desejaria uma tempestade. Feliz Natal e um Prospero Ano Novo repleto de saude paz amor na companhia de todos os que vos são queridos.
ResponderExcluirSão os nossos maiores desejos.
Bjs com carinho
Olá, Malu!
ResponderExcluirMuito interessante suas colocações. Eu creio que o tempo dispensado a nossas crianças, a partilha de ações, e o bom exemplo a ser imitado, é que vai formar o bom caráter delas.
Grande abraço
Socorro Melo
Oi Malu querida, te desejo um ano repleto de realizações cercado de muito amor, amigos e muita luz!
ResponderExcluirQue o Bem e a Paz iluminem o mundo!
Que a felicidade inunde os corações e se espalhe entre nossos semelhantes durante todo o ano de 2011!
Que nesse ano que se inicia nos tornemos melhores e aprendamos mais uns com os outros, Felizes Festas.
Beijos de luz!
Adorei o texto , acho que é isso mesmo temos que aprender a curtir o tempo junto com eles, criança se rcriança é tudo de bom.
ResponderExcluirUm lindo Natal e um ótimo Ano Novo.
bjs
Amiga querida,
ResponderExcluirNão poderia de deixar de passar por aqui pra te desejar ,...
FELIZ NATAL !!!
Muita Paz , Saúde , Amor , União e Sorrisos ... :)
Com todo Carinho,
Bjo.
Malu, estou encantada com esse texto.
ResponderExcluirCriar filhos dentro da realidade para um futuro real.
As tarefas domésticas, podem e devem ser ensinadas e incentivadas, pois já faz parte da "modernidade".
Tenho dois garotos e eles tem diariamente as tarefas, como forrar a cama, retirar o lixo, pôr/retirar a mesa, guardar a louça, entre outras.
E assim estamos sempre interagindo e sobra tempo para a descontração.
Muito bom, viu?
Amei.
Aproveito para desejar-lhe um ótimo Natal e prosperidades em 2011.
Xeros.
Bem interessante, mas lembrei que no século XIX (e anteriores) não existia crianças, apenas "adultos pequenos", ai acaba trabalhando nas fabricas como se fosse adultos (e sofrendo o mesmo problemas e ganhando bem menos, pois era "aprendizes")...
ResponderExcluirFique com Deus, menina Malu Machado.
Um abraço.
Por que nao:)
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