Imagino como serei eu, uma jovem senhora aos 63 anos. Não penso em subir aos palcos. Prefiro permanecer longe dos refletores e me esconder atrás das letras, enquanto isso me der prazer e ainda for capaz de inspirar alguém para a minha leitura.
Em 23 de agosto de 1945, nascia na cidade de Turim, Itália, aquela que viria a ser um desses sucessos internacionais indiscutíveis. Gostando ou não, quem está neste planeta desde os anos 60 e 70, em algum momento curtiu Datemi um martello.
Mas confesso que saber amadurecer é uma arte dolorosa. O corpo se esvai, a mente ganha outros contornos e desafios.
Um corpo preso aos valores ditados pelos profissionais da beleza inspira falsidade. Porém, atire a primeira pedra quem não compraria o elixir da eterna juventude.
Em 23 de agosto de 1945, nascia na cidade de Turim, Itália, aquela que viria a ser um desses sucessos internacionais indiscutíveis. Gostando ou não, quem está neste planeta desde os anos 60 e 70, em algum momento curtiu Datemi um martello.
Quebrando tabus, a menina de cabelos ruivos escandalizou o mundo ao assumir o romance com seu produtor e descobridor, o cantor italiano Teddy Reno. Teddy era casado na época com Livia Protti e não existia divórcio na Itália até 1970. Em 1971 Rita e Teddy se casaram oficialmente.
Estes dias, recebi de uma amiga um vídeo com aquela que seria a última apresentação oficial de Rita Pavone.
Em 2006, aos 63 anos, Rita fez seu show de despedida, revelando um corpo belíssimo para a idade e com uma qualidade vocal invejável.
O que mais me surpreendeu nesta mulher, não foram os contornos lapidados clinicamente e cobertos pelo provocante vestido preto. Antes, me inspira a força de sua interpretação, revelando uma energia vital invejável.
Talvez aos 63 anos eu prefira estar bem mais recatada do que Rita, não sendo a minha a mesma natureza que a dela. Talvez prefira observar os pássaros e cantar antigas canções enquanto preparo um bolo para o lanche dos netos, quem sabe.
Embora não me incomodem algumas rugas que irão surgir no meu rosto, as quais não pretendo esconder, espero estar com saúde e com alguma beleza aos olhos do meu espelho e de quem ainda comigo conviver.
Quero, no entanto, guardar com carinho a vitalidade de Rita e nela me inspirar para novos recomeços.
Oi Malu...
ResponderExcluirQue saudade que eu estava de voce.
Concordo com o que disse.
Olha, eu não tenho essa preocupação estética do tal "estica e puxa"...rsrs
Nem tinta no cabelo eu gosto de usar, mas nem julgo nem entendo essa vaidade toda como uma coisa ruim. Sei que pra quem trabalha com a imagem a cobrança com o corpo é muito grande.
Espero ter a mesma jovialidade de alma da Rita e um corpo o mais saudável possível porisso estou fazendo yoga agora.
Beijos...
Que post mais inspirado! Parabéns pela sensibilidade de compartilhar os vídeos e sua ideias com a gente.
ResponderExcluirUm grande abraço!
Oi Isis e Kátia, obrigada pelo carinho. Ainda atolada por aqui, mas voltando aos poucos. A atenção de vcs me motiva a continuar.
ResponderExcluirBeijo grande!
Oi Malu,
ResponderExcluirVc me fez lembrar de uma apresentação do grêmio da escola aos 9 anos de idade. Dancei " Datemi un Martelo" com uma saia de bolas e um laço amarelo IMENSO no cabelo rsrsrsrsrs e vejam só: Eu Sobrevivi!!!rsrsrsr
Sobre seu recato assando bolos aos 63 anos, imagino que vc realmente curtirá a família e fará bolos para os netos, mas com certeza, enquanto espera o bolo assar, vai ver mil e-mails, vai participar de alguma causa para salvar o mundo, vai trabalhar em alguns projetos ah, sem deixar o bolo queimar!!!! Essa é sua natureza né amiga!
Grande beijo,
Aline